terça-feira, 25 de agosto de 2009

POETA JOEL ALMEIDA

PSIU POÉTICO : MORTE DOS DINOSSAUROS

Grandes dinossauros  
Nos seus dias Poderosos  
Entre os animais  
Governavam com suas forças  
Cabeças dos sauros  
Estão mortos!!!  
Abaixo de nossa terra ...seus ossos...  
Mentes que já não pensam  
Nem sonham conquistas  
Esgotados de todo vigor  
Seus restos expostos  
Nos museus de cultura  
Para que os jovens lembrem  
No Brasil existiu dinos!!!  
Passado é o tempo deles  
Fósseis espalhados por ai  
Esmagavam pequenos bichos  
Devoravam carnes  
Uns aos outros  
Oh, pobres dinossauros!!!  
Nunca se imaginaram mortos!?  
E agora? Onças pardos elefantes zombam deles!  
Pisam nos seus restos  
Que não reagem mais...  
E eu? Sou mais um gato!  
Pelo menos mia!!!  
Os dinossauros não vivem, não berram, não falam...  
Estão todos mortos!  
Enterrados debaixo das cidades  
Fantasias que muitos colecionam  
Brinquedinhos da imaginação  
Monstrinhos mortos! Mortos! Claro!  
Eles foram, não voltam...  
São só lembranças! Lembranças!  
Nos livros, nas bibliotecas das escolas...  
Suas ações, manifestações e poder,  
Nos discursos nas universidades  
O “Big-Bang” caiu sob a cabeça deles  
Era uma vez os...  
Despachantes das velhas rimas

Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Poesia para psiu poético 2005.
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PSIU POÉTICO : ESTÁTUAS


 

Oxalá!  
Joel Almeida,  
Dos tempos Bilac
Álvares Azevedo das Florestas  
Oliveira verde do monte  
Anjos do Eu,  
Sentado no Carvalho  
Apanhando de Correia
Daquela família dos poderosos Andrad’s  
Que fumam cigarros da Souza Cruz  
Na chapada dos Guimarães (Guimaraens) 
Chupando uma doce Lima  
Observando uma Aranha  
Caminhando na Bandeira do Brasil  
Sobre o cabo do Machado que a levanta,  
Nos dias lindos,  
Teria uma estátua numa praça!  
Almeida, Joel. Montes Claros. Poesia para Psiu poético 2005.

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PROSTITUTA INTERNACIONAL: Psiu Poético


Porção que foi embora  
Resta-nos a pobreza  
Misérias de um povo  
Lutadores, amedrontados por nada,  
Conquistas dessa gente  
Escravos, independentes  
Com jeito atraente...  
“Sangue de todo mundo”  
Nada mais é nosso!!!  
Herança de índios mortos vendidos  
Nenhum lugar, nenhuma esperança...  
As mãos do Divino  
Traçam linhas de amor  
No seu seio, confiança!!!  
Liberdade sem vida  
Campos desérticos sem flores  
Só pode ser ... ...amada que não é mais minha!!!  
Oh! Salve! Salve Deus! Jesus!?!  
Cruzeiro que não resplandece  
Sapos mortos nos bosques  
Os raios fúlgidos castigam nordestinos  
Perdemos com braços fortes  
No peito de muitos desesperos e horrores  
Angústias opressoras, 
menos amores.  
Desafios da morte,  
Amanhã cantará o grilo,  
Joãozinho de barro  
Vestirá camisa amarela  
Tudo que resta,  
Perguntarão esse: Amas tu?! Tua amada!?  
Não! Não! Não! De jeito nenhum!  
Amava-a muito!  
Quando era só minha!...  
Hoje não! Tornou-se prostituta internacional  
Mesmo assim?! Um gritoooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!  
Brasillllsillllsillllsillll!???!  
Independência ou vida!  
Morte apenas quando as cabeças  
Invejarem o branco algodão.
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.

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VENTO: Psiu Poético


O vento vem carregando  
Levando embora  
Plantando a semente  
Agitando todas gentes  
Soprando folhas secas  
Arrancando árvores  
Vento fresco  
Vento de fogo  
Vento forte  
Vento manso  
Ninguém o vê “Todos” o sentem  
Sopra o vento  
Vento dos poemas de amor  
Trem da passageira dor  
Vento da paz  
Refrigera alma  
Sepulta trauma  
Vento da esperança  
Faz do velho criança  
Vento veemente  
Vento que fala  
Vento que cala  
Vento que sente  
Vento que se entristece  
Vento que ciuma  
Vento que aquece  
Vento que mata  
Vento que não é vento

Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
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AMOR: Psiu Poético


É belo, 
Quando é verdadeiro.  
Quando é sincero,  
É eterno.  
Como eu quero.

Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros. 2005
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MALA PRETA: Psiu Poético


Toc! Toc! Toc!  
Vestido de preto  
Mala nas mãos  
Caminhando no silêncio  
Olhos espertos  
Dentro, apertado, amargurado  
Maquinam pensamentos  
Entrou no edifício  
Cantando música infantil  
Abriu sua mala  
Ferramenta nas mãos  
Relógio brilhando no pulso  
Preocupado com tempo  
Ninguém o viu ali!?!  
Arrumando fios...  
Saiu rapidamente do prédio  
Tic-tac tic-tac... Tic-tac tic-tac...  
Anunciava o despertador na parede,  
Correria da vida de eletricista. 
The end!

Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
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PODEROSO : Psiu Poético


Amor,  
Sorvete de vários sabores  
Fogo ardente  
Amor, 
Preciosa semente 
Cresçam seus frutos  
No seio das árvores  
Amor, 
Belo verso  
Linda canção  
No coração  
Tua grande mansão  
Alugada pela paixão  
Casada com dona Emoção  
Amor,  
Amigo bom! Bombom!  
Amor por inteiro  
Todos por um  
Para ser, Supremo amor  
Sem crises  
Sem maldade  
100% amor  
No teu trono  
Poderoso, majestoso, glorioso!  
Quero-te! Flecha que cura,  
Derramando sangue,  
Para sarar do venenoso ódio.
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
  

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MERCADO : Psiu Poético

Tem sentido?  
Bola quadrada?  
É redonda! Campo é.  
Ser filósofo?  
E ser certo?!  
Poetas de mercado?  
Desvalorizando poema atualizado?  
Morto enterrado?

Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
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NUVENS: POESIA

Nuvens...  
Brancas, negras.  
Passando depressa  
Nuvens nos céus  
Brancas, negras  
Olho sem binóculos  
As maravilhas de Deus...  
Passam nuvens brancas  
Passam nuvens negras  
Aparecem nuvens brancas  
Somem nuvens negras  
O céu brilha azul  
A chuva já vem  
O sol caloroso  
Pingos cristalinos  
Caem no chão,  
Das nuvens, das brancas, das negras Nuvens...  
Brancas, negras  
Trovões, relâmpagos  
Tempestades, brisas.  
Alegria dos homens da terra.

Almeida, joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
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POETA DO MORRO: POESIA

O poeta olhava do morro 
Lá embaixo,  
Bem em baixo!  
Sentado em seu lugar  
Se de balanço, ou não... 
Oh! Não sei!  
Vermezinhos brigando
Se matando  
Devorando uns aos outros...  
Escrevendo no chão,  
Algo em putrefação...  
Só ele vê!  
Abre nossos olhos  
Cegos orgulhosos  
Duvidas do que crês  
Amor enlatado  
Preconceitos sem medida  
Mágoas em mim  
Não pedem perdão!  
Nem todos subirão lá  
No monte do poeta  
Pernas se cansam  
Do cume tudo fica claro  
Fácil de entender  
Confusão de baixo  
Oh, doce Dom do amor!  
A noite está chegando  
Muitos dormirão com ela  
Brigando pela posse  
Tuberculose e tosse  
Ossos permanecerão  
O poeta do morro!  
É! Eu! Sou!  
Não sou do eu!  
Eu sou! 
Do Eu Sou!
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.

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Quarta-feira, 4 de Março de 2009

Psiu Poético: SUCUPIRA


 

Passeando na floresta  
Férias de junho  
Macacos nas árvores  
Borboletas nas margens  
Lindas paisagens  
Pesquei peixes  
Comi frutos selvagens  
Sabor desconhecido  
Subi alto!  
Sucupira altíssima  
Linda como o criador  
Ninhos de sabiás  
Em seus galhos
Nunca vi tão bela
Voltei para casa  
Férias venceram  
Junho novamente  
Vontade de matar  
Saudade daquele lugar  
Tristeza foi que senti
Quando olhei e não vi  
Sucupira que amei  
Caiu no chão  
Traspassada pela serra  
Sonhei aterrorizado  
Comprei móveis novos  
Então percebi  
Que estava morta  
No centro de minha sala

Almeida, Joel. Pérolas no Armário. Montes Claros, 2000.
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Terça-feira, 3 de Março de 2009

Psiu Poético : CRIANÇA ESPERANÇA


 

Quando criança,  
Falava em astronauta,  
Ser político, Professor do estado.  
Hoje estou crescido.  
Astronauta voa muito alto.  
Político, símbolo de ladrão.  
Professor: greves e humilhação...  
Para mim, permita-me desses ser:  
Aquele dublê de “Hollywood”.

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 
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Psiu Poético :VDD MOC


 

E eu que sou  
Um grande tolo  
Assento-me no sofá  
E fico olhando, olhando...  
Aquele diploma colorido na parede escrito:  
Universidade do desempregado!

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 
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MULAMBO

 

Minha calça jeans desbotada  
Meus chinelos velhos que não valem nada  
CDS piratas do Paraguai, desgastados de antigos  
Comprimidos vencidos:  
É a mulambenta paixão que guardamos.  

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 
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Psiu Poético :ESQUECIDAS DE NATUREZA


 

Que rabo de foguete.  
Juízo até meio dia  
Beijou-me ontem à noite  
Usei a mesma camisa dia seguinte  
Que louca mente cheia de esquecimento  
Quem é a outra?!  
Quem é a outra, cafajeste?! 
Oh, não! Meu Deus!  
É de natureza!  

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 
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Psiu Poético : ZÉ DO CAFÉ


 

Bichu bão é muié  
Recrama, recrama, recrama...  
E ocê ama!  
Bate boca, bate boca, bate boca...  
E ocê beija na boca!  
Chama nóis de vagabundu  
Pé rapado e banana  
E nóis nunca abandona  
Fala que nóis é marchista  
E que faiz paper de macho  
Bicho bão é muié,  
Quando tira bicho do pé.  
Quando vira sogra, nem capeta qué.  

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003  
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Psiu Poético :FIM DO MÊS

É fim do mês  
Sobre nossa mesa:  
Telefone, água, luz, automóvel etc.  
Vou vender minha casa!  
“Vende-se esta casa”  
Água, luz, telefone etc. Valor... 
QUITAÇÃO?!
Pague as contas da casa  
E fique com o “pittbull” grátis

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003  
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Segunda-feira, 2 de Março de 2009

DESABAFO DE AJADJA: Psiu Poético


 

Olá, AJA-DJA!  
Ando escrevendo versos!  
Sabe... bons livros!..  
Oh, AJA-!!! 
Que dor!!!  
Infelizmente estou infeliz  
Não comigo...  
Sou muito meu amigo  
Por falar de solidão  
Dessa exterior  
Caminho sozinho no amor...  
Interiormente contente!  
Sinto, DJA! Tu és excelente sábio!  
Respondeu-me muitas dúvidas!  
Perguntas que me perturbavam  
Muito me alegrei...  
Na primeira vez que te procurei...  
Bem... como dizia:  
Infelizmente estou infeliz  
Com a situação de ser  
Parte das águas do rio  
Que expressam os versos  
Que constroem a poesia  
Ahh, querido! Os humanos!  
Quão loucos são... Valorizam as fontes  
E bebem zombando das águas  
Que descem rio abaixo...  
Levam flores aos velhos túmulos  
De quem fazia o que faço!  
Ohhh!!! Estúpidos!!!  
Eu não tenho jardim!  
Ossos falam?! Sorri para crianças?  
De escolas públicas?  
Nossa academia também é estúpida  
E todos que se dão e ocupam as cadeiras  
Meus colegas estão esquecidos!  
AJA-DJA diz: Diz-se de letras,  
E está cheia de hipocrisia matemática!  
Hierarquia do sobrenome, morte segue vida  
Monarquia que não tem nada de sangue real  
Paulo + Pernalonga comedor de cenoura  
O Coelho mais bizzarro de cara lavada,  
Fazendo pose de barba branca nas revistas dos telenovelistas  
Esse se assenta na cadeira  
Conquistada pelos números!  
O ministério da Caducação  
Que não tem nada de educação  
É um jogo de política dos mais favorecidos  
Carrega o fardo de Portugal  
Dom Pedro I, da Pedra Laskada II esculpida nas praças...  
Da mentirosa velha educação caduca do Brasil ou Brazil?  
Mestres escravos dos fantasmas mortos  
AJA-DJA fala: Comigo-ninguém-pode!  
Sou uma planta venenosa que mata em série  
Maníaco antipoeta do “povo”  
Dos desertos secos dos museus  
Que medíocres que são meios...  
Não passam disso; quando passam,  
Vêm as Marias, mães de Marias atrás das outras  
Papagaios ou relógios de parede?  
Subtração e adição de kg  
Tenho medo! AJA-DJA é corajoso!  
E corajosos morrem cedo  
Creio que ele não deseja ser canonizado  
Com certeza de muitos será odiado  
O filme continua... Todos querem bis  
O novo com a pá na mão  
A natureza ensina: o velho é esterco.  
Adubo do novo que nasce!  
Lei racional  
Ohh, meus filhos!!! Amanhã!!!  
Enterrem-me, por favor!  
Não chorem em minha ausência  
Todo sentido da vida está na vida!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 

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 MENTES ETERNAS


 

Aqueles séculos depois  
Futuro que nos vem  
É tudo que tenho medo!  
Não da morte!  
Para mim é lucro  
Meu receio é que  
Não existam mais poetas como eu  
Tenho Dó daqueles poetas contemporâneos 
Criadores dessa burrice sem sentido!  
Que são chamados poetas...  
Só chamados de poetas...  
E dos que foram poetas...  
Quem saberá amanhã?  
Que existiu um riozinho por aqui?! Sim!  
O que dirá a geografia?  
Jamais que tinha pedras coloridas,  
Lambaris com o redondo pacu,  
Cachoeira com águas cristalinas,  
Onde tomavam banho as meninas  
E os meninos ficavam olhando atrás da pedra,  
Que já virou quebra cabeça de construção  
Também tinha uma árvore grande  
Que ficou negra em um forno  
Nela cantava o pássaro-preto  
Que morreu em uma gaiola já enferrujada  
Naquela casa onde as velhinhas ficavam na janela  
Em meu tempo, eram minhas colegas de escola  
E o doido da pracinha corria atrás delas, jogando pedras  
Até perto do campinho onde jogávamos bola  
Com um que agora joga no time profissional  
Oh, meu Cristo Deus!  
E os rapazes trocavam um beijo por uma bala icekiss,  
Só para ter uma mancha de batom!  
Aquilo que parece não ter sentido, tem!  
As coisas mudam com as mentes dos homens  
Na do poeta elas são eternas...  
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 

 

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 O AMOR É A VERDADE


 
As coisas existem  
São apenas meios  
As pessoas existem  
São fins em si mesmos  
E louvam as coisas como se fossem fins  
E lançam as pessoas como se fossem meios  
Como tu desprezas alguém?!  
Por que existe posição?  
Por quem criaram exaltação?  
Não é por causa do indivíduo?  
Como os bens valem para ti mais do que eles?  
As coisas sejam usadas! As pessoas amadas!  
Nossa geração objeto  
Quem constrói não tem valor  
O que é construído o sacrifica na cruz  
Por razão da ignorância do desumano 
Chegou minha resposta para o crime e a toda estupidez humana:  
Supervalorização do objeto!  
Quão irracionais, consumamos os valores medíocres do materialismo  
Que escraviza os escravos do “senhor LUCRO desumano”  
Necessário se faz o valor absoluto...  
Ou humanos meios, meio humanos com equação % + = $$$$++++++= Lucro  
Águas que deságuam e descem águas abaixo e retornam águas  
As leis que não são nada!  
Se não existe uma CAUSA pela qual foram estabelecidas,  
São apenas leis de repressão para oprimidos  
Se o objetivo não for a liberdade da CAUSA,  
Não podem funcionar mal com bons resultados em prol dessa CAUSA  
E serem aceitas como cumpridoras do dever  
Que funcionem bem, Para que se aprimorem NESSA CAUSA  
Segue-se a lei da CAUSA por CAUSA das leis criadas pela CAUSA
 Não a CAUSA ao dever, mas, o dever a CAUSA  
É só a CAUSA que é verdade  
Deus é AMOR...  
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 

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A HISTÓRIA DIZ QUE TU ÉS UM PECADOR


 

Os homens sepultando os homens
Ideias conflitando ideias  
Vestígios históricos  
As lutas de classes  
Vilões e heróis  
Guerras por terras  
Novamente viram terras  
Liderança do sexo  
O desprazer do prazer  
O angustiado dele nascido  
Entre o humano e o divino  
Morreu o humano  
Desprezo com desprezo vulgar seus atos  
Que contradizem o amor  
Nesses rebeldes medíocres  
Nesse ínterim eu os amo  
São especiais, se eu existo.  
Detesto o Anticristo  
Com a verdade que se precisa dizer,  
Toda ideologia que dá vida a essa fantasia  
As mentes podres de pobreza de conceitos necessários  
Que negam o ressurreto salvador da cruz  
O ateu é falso!  
Tudo que o envolve é mentiroso, 
uma hipocrisia mentecapta louca...  
Porventura estou dando aula de metafísica?  
Quem come uma maçã com convicção que pode comê-la  
E diz que não crê é falso!  
Se agir por extintos naturais de convicção de fé,  
Merece crédito sua descrença-crença?  
Se forem convictos da não existência de Deus são crentes!  
Se essa é baseada em argumentos lógicos a gravidade aumenta  
Como argumentar contra o que não existe com tanto fanatismo?  
Só se argumenta com provas de que existe; se não tem o argumento é falso!  
O ateu é falso, mentiroso, defraudoso e um fingidor hipócrita...  
Que prova de verdade é essa? Uma indigestão louca da razão!  
Só o silêncio criaria o verdadeiro homem “ateu”  
Quem abriu a boca
Quando não se tem resposta para uma questão
Entregue em branco a questão em ação
Não seja um arrogante em fechar conclusão 
Já temos evidências que o nada existe
Provas que não têm respostas,  
Não provam nada.  
Quem te convence de que não é um pecador?!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 


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PODEROSO


 

“Viu Deus que tudo que fizera, e eis que era muito bom”  
O mal é o mal-entendimento  
Distorção do ponto de vista certo  
Que quer dois indivíduos  
Se engajando em amor  
Nesse relacionar interpessoal  
Eis aí esse poder corrompido  
Produz na alma dor e feridas...  
Vidas tatuadas nas sensibilidades  
O bom em si mesmo e por si mesmo  
Consomem inocentes nas mortes maníacas  
Fora da realidade da pureza oficial  
Usado agora no jogo sensual  
Casa da moeda imoral do carnaval  
Aquele que era digno de honra  
Virou prestígio de campanha de borracha do homem-bispo
O sagrado que passa por profano  
O que foi aprovado... Se desvirtuado, é reprovado!  
Gera bênçãos das crianças...  
E o prazer de ser homem ou mulher...  
Empobrecido por religiosos  
E ricamente todos o querem...  
Entre os poderosos é um poderoso  
Às vezes o pior vagabundo  
Se continuar descontrolado, Irá nos descontrolar...  
Os escorpiões morrerão com seu próprio veneno...  
Regule o botão, Que a bomba atômica é perigosa  
Casem-se, ah, filhas de Sião!  
O mundo corre risco de destruição  
Nessa presa caiu aos poucos Sansão  
Seduzido a paixão carnal desenfreada  
Crimes de abuso para exaltar o prazer  
Como pode o que é bom não ser bom?  
O extremismo doente que danifica a si mesmo!  
O gozo egoísta que magoa os outros  
Invasão injusta em busca do bom  
Legal no compromisso vitalício do amor  
Estabelecido na verdade do Senhor  
Alegria que glorifica Deus, nos unindo intimamente no amor  
Êxtase sem igual entre casais  
Explorando das delícias da graça comum  
Processo que faz de dois um  
Só um com uma, o resto é idealização
Perversão do enganoso coração...  
Viva, Dr. Monógamo! Mate Dra. Polígama!  
Exerça sua função: Unificação, recreação e procriação!  
Que bela união!  
Nem pensar em extraconjugais  
Concupiscências promíscuas ilícitas  
Prostituição que descompromissa a santificação  
Causando-nos uma chaguenta lesão  
Ensinada abertamente na televisão  
Que é o sabor que cegou a visão de Davisão  
Trouxe separação no reino do filho de Salomão  
Juiz sobre Sodoma e Gomorra  
Quem livrará o livre-cristão?  
Qual será sua solução?  
Como se livrará da tribulação?  
O verdadeiro padrão! 
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003  
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VIRGEM GREGA


 

Sul do monte olimpo  
Golfo de Corinto Sul dos Bálcãs...  
Horizontes das Grécias  
Ilhas do mar Argeu  
Montanhas e planícies férteis  
Navegação de povos aos povos  
Hélades primitivos das esculturas  
Aqueus dos rebanhos Sedentários com os pelágios  
Integração de culturas e civilizações  
Cretenses com valores religiosos  
Guerras e destruição Fortes arrastões...  
Dórios arianos, bárbaros armas de ferro  
Floresce na regressão os Genos  
Aquiles figura de herói  
Envenenado contra Agamenon Por Briseida, escrava roubada 
Odisséia o atributo de Ulisses  
Homero de Ilíada, os poetas...  
Segredos revelados as gerações  
Mesmo se cresce a população  
Luta pela posse do pó  
Marcos, fossos, sebes, paliçadas...  
Divisão nascendo propriedade privada  
Misérias e esmolas nas sociedades  
Demiurgos e piratas na aristocracia  
Conquistas a base de união civil  
Da aglutinação à velha polis...  
Acrópole, ágora e o asti...  
Expansão e individualismo  
Busca de poder e lucros  
Estímulo de laconismo Xenofobia e xenelasia...  
Esparta e o sistema status quo.  
Desenho antigo da atualidade!  
Domínio pelo terror Dória sobre escravos...  
Reformas e crescimentos  
Tempos e tempos e pensamentos  
O clássico hegemônico ateniense  
Longe dos dogmas, E verdades absolutas.  
Deuses imortais do Olimpo  
Homens extraordinários divinos  
Mitologia do destino  
Petições que não tinham direções  
Zeus, Dionísio e a grande mãe  
Antropomorfofismo estranho aos deuses  
O visível surgiu do nada Céu, Terra, Urano e Gaia  
Unidos para os titãs, ciclopes e gigantes...  
Deuses em guerra, 
filhos e deuses no inferno Pristes, 
correntes e um salvando o outro  
Templos e santuários  
Sagrados em toda confusão mitológica  
Os grandes habitantes do monte 
Olimpo Pobres dos pequenos dos mares e Hades  
Oh, Rainha dos filósofos!  
Mãe dos poetas e artes harmônicas  
Sua beleza é inquestionável  
Sua queda é lamentável  
Desmoronada com todos os seus deuses  
Oh! Oxalá fossem mesmo protetores!!!!  
Tu existirias brilhante nesses dias  
Resta-nos sua rica mitologia de deuses pagãos  
Oh! Envolvemos na nossa teologia!  
Que passado que não passou  
Tu não conheceste o DEUS DESCONHECIDO do areópago!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 


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PRÓXIMO OU DISTANTE


Sofistas falaciosos  
Dramaturgos demagogos  
Relativistas absurdos  
Os ossos humanos desgastados  
Não são medidas de todas as coisas  
Tudo não está em transição...  
O absoluto transcendente é permanente  
Ao menos que provem sua inexistência  
Que tragédia! Só conseguimos a metade!  
É uma moeda com cara e coroa  
A convicção inabalável liberta  
Se sua base é o conhecimento do altíssimo  
O meio legal para esse fim  
O Cristo aperfeiçoado em mim  
Meu próximo é um eu A
Um eu que quer ser amado  
Não um objeto B a ser usado  
Quer expressar sua justiça  
O particular se vinculando ao ser  
Que dá crescimento ao corpo  
Sendo um membro justo nele  
“Tudo que queres que os homens te faça, fazer a eles também”  
Ame o próximo como a ti mesmo  
Assim estarás amando a ti mesmo  
Ou então uma opção é o conflito  
Odiar o próximo como veneno E morrer envenenado por ele...  
A realidade consiste em uma opção:  
A eternidade!  
A questão é: amando o próximo, próximo de DEUS... 
Odiando o próximo, próximo da distância de DEUS.  
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003 

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RIBEIRÃO DOCE


 

Oh, meus nervos!  
Ironia do destino  
Saborosa doce Mococa  
Descendo às águas Do Ribeirão Preto  
Sou um lobo do desencontro  
Nunca um passo atrás  
Espero na fila  
As pessoas aqui  
Correm como trem na linha  
Se bem que é carnaval!  
Observo o trânsito  
Aonde irei sozinho?  
Não conheço ninguém!  
Oh! Não tenho telefone!  
Celular é um mito de pobre!  
Antes era só de picaretas  
Agora da massa  
Nas ruas de Coca-Ribeir...  
O negro de outrora  
Está nas mãos das louras  
E dos ruivos cabelos cor de fogo do inferno  
Neste momento espero  
Traçando as últimas linhas  
Espero um grilo me gritar  
Oh, Cristo!

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:16 0 comentários 

CARA OU COROA


 

Imagino na alma  
Exercer quem sou  
Por que lágrimas?  
Tu estás distante de Deus?  
Tu és o exterminador do futuro de si mesmo?  
Como tu consegues viver longe do Poeta?  
A luz da existência é quente  
Quase gelados remamos  
Deixando arrogância de o pecado falar  
Qual o preço da felicidade?  
Qual é seu jogo de xadrez?  
Vale a pena não acreditar em Cristo?  
Quanto tu ganhas com isso?  
A crença nos faz perdedores? O quê perdemos?  
Existir não é apenas existir sem Ele?  
Qual é seu orgulho vazio?  
Doença não é uma loucura?  
Quem mudará o mundo?  
Nossos heróis estão mortos  
Que é fé? É uma ofensa mortal a razão?  
Escrevo muitas filosofias Talvez, mais do que Descartes  
Quem me lembrará isso?  
E agora? Não serei um velho tolo?  
Cataratas nos olhos...  
Palavras cruzadas no ar  
Não vendo como antes...  
Morto de vigor  
Na cadeira velha da varanda  
Tudo que tenho  
Tudo que fiz  
Tudo que faço  
Tudo que sou...  
Jogo a moeda para o alto  
Só posso apostar em um lado  
Deposito minha fé em Jesus Cristo!

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:05 0 comentários 

 VELHO FIM

 


 

O som distorcido das guitarras  
Sabem lá para cima  
Muitos corações estão sangrando de perdidos  
Quem são os poetas?  
Quanto eles mudaram?  
Quantos doentes curaram?  
Que solução trouxeram as angústias?  
Onde entra a opinião da bíblia?  
Como as coisas acontecem?  
Os homens que são errados  
Casais de velhinhos dos anos 1890  
Estão cansados dessa vida  
Plantaram e colheram  
Esgotados do prazer sexual  
Correram e sorriram... o))))  
Filhos como pipoca na panela  
Depois apareceram os burros  
Existencialistas que não creem em Deus  
Anularam o além  
Qual a esperança que resta  
Para esse casal de velhinhos  
Que cansaram de viver a vida?  
Desgastados de toda juventude  
Entrarão como gota  
No mar imenso de Deus  
Crer nunca custou nada mesmo! O
 tolo é o cego de um olho!

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:00 0 comentários 

 BOMBA GIGANTE


 

Hello! Matei milhões  
Na inocência Corria para dor...  
Assassino de carteirinha  
Fui coroado de vencedor  
Estourou uma bomba atômica gigante  
Chegando aos sete bilhões de "átomos"  
Serei covarde comigo?  
Se existe razão existencial?  
Não quero morrer para que alguém viva  
Essa é uma lei  
Cristo a cumpriu por todos  
Qual a real desse vale de lágrimas?  
Acelerar para dor novamente?  
Tu não és um assassino?  
Sua essência não estava em guerra?  
Disputando um óvulo pecaminoso?  
Onde está o desejo de matar?  
E o egoísmo mesquinho que o faz homem?  
Deus não é grande?  
Não criou a mãe com dois seios?  
Já pensastes em apenas um para gêmeos?  
E esse gemido da alma?  
O crime não é grave?  
O aborto de um prisioneiro da liberdade?  
Tu és feliz com a falsa felicidade-depressiva?  
Quem tu estás protegendo?  
Se tu és covardemente doente!  
Se tu és psicopata de 1º grau  
A vida chama para viver  
Tua natureza pede bis!  
Quem mata por amor?  
Tu fizeste por amor? Ou por ódio?  
Como tu podes matar por amor?  
Quer dizer que o amor é o argumento venenoso de defesa?  
Não é o produto do prazer objeto assassino?  
Quem morre por amor?  
Como alguém morre por amor?  
Essa causa é justa?  
Então, por que tu não crês em Jesus Cristo?  
Não morreu o único para salvar muitos?  
Ou morreria todos para salvar apenas um?  
Então, por que não queremos amá-lo?  
A conclusão é que é impossível ao orgulho amar!  
É mais fácil passar o camelo no fundo da agulha,  
Que a humanidade morrer por Deus!  

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:49 0 comentários 

DELIBERAÇÃO


 

K2 e Everest:  
Quem formou os picos?  
Olhei para dentro  
De uma vazia qualquer  
Daqueles buracos chamados cisternas  
No coração do k2  
No seio do Everest  
As profundezas engoliam os carros  
Elegantes mulheres com jóias  
Os postos elevados dos gigantes  
Tudo negro, tudo triste...  
Lá fundo, apenas solidão  
Reconheço humildemente
Deus formou os picos  
Deixando essa cratera  
Ausência total de si...  
Na incredulidade dolorosa  
Quando os homens caem lá embaixo  
Suas orações clamam por socorro  
Se não, morrerão sem respiração  
No inferno solitário da alma  
Que não quer ser amiga  
Do filho de Deus A saber, o Cristo  
Glórias do mundo...  
Despertam sorrindo...  
Cume do conhecimento  
Iluminação sublime Sobre K2-Everest  
Vi uma criança chorando  
Estava próxima das estrelas  
Jamais conseguirá apanhá-las  
Por isso chora!
Onde o vento sopra forte  
A beleza é contemplada  
A canção faz sentido  
O caminho que nos conduz,
É totalmente espinhoso, também único!  
Poucos passam por ele, é estreito!  
Cansamos, desanimamos e nos falta fé  
Inimigos do lugar altíssimo  
Galardão recebe os que lá chegam...  
Na missão perigosa da terra  
Escalar para realeza eterna...

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:43 0 comentários 

 AMOR E DEUS


 

A razão disse:  
Eu sou a dona da verdade!  
A emoção disse:  
Eu sou a dona do coração!  
A mentira disse:  
Eu freqüento a casa das duas!  
Quem manda no barco?  
“Busquei a verdade e não a achei.”  
Que é a verdade?
Os filósofos dizem que é e não é, e é absoluta.
Minha namorada é fútil,
Anda lendo os existencialistas  
Chama-me de ignorante  
Leitor da bíblia antiga  
Se a machuco com palavras,  
Fala-me de perdão, amor e família...  
Conceitos essencialmente do velho livro sagrado  
Eu a pergunto:  
E Deus? Existe ou não?  
Ela vem com milhares de pensamentos de filósofos, 
Armazenados de escritos clássicos  
No fim de tudo, sua resposta é tola:  
Não sei!  
Seria bom se ficasse calada  
Eu a amo! Porém, ela não pode provar que sim!  
Que eu a amo ou não.  
Só quero que ela acredite nessa lei “desconhecida”  
Que é mesmo o amor?  
Existe ou não?  
É bom? Fique calada, meu amor!!!  
Que te beijarei!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003

Postado por Joel Almeida às 09:39 0 comentários 

 O VERBO E O NADA



Drástico dramaturgo  
Quem és tu?  
Pisarei no calo do seu pé!  
O que te faz ter dor?  
Onde adiciona felicidade?  
Tu és ateu?  
Ou essa palavra é um argumento para fugir das dores??!  
Ou por que tu não sabes quem é Deus?  
Natureza é natureza!  
Não me venha dizer que é Deus!  
Energia é energia!  
Não me venha com conversa de criança!  
Onde está Deus?  
Tudo de matéria é matéria!  
Gases são gases  
Puxa vida!  
Resta-nos o nada! Nada não é nada!
Que mundo Deus habita?  
Que é espírito? Qual sua composição?  
Responda-me se esse os criou?  
Se o espírito é criado,  
Logo, esse não é o reino da habitação de Deus  
Se de físicos não é, se é oposto ao próprio!  
Não tem nada de tudo...  
Quando tu não acreditas em nada  
Na verdade, tu és um crente por força de ser naturalmente crente  
Todas as coisas vieram existir do que não é aparente  
Pela palavra da boca de Deus  
Tudo não existia  
E tudo existia  
Sem o nada  
O Nada criador do nada  
Que é apenas vindo do Nada  
Não há nada fora do Nada  
Aí tu perguntas: Não tens mãos?  
Que é o que geras? Que te dás a luz?  
Há outro além depois do Além?  
Se por Ele mesmo jura? Não.  
Segue-se o Eterno...  
A palavra existe e não é nada e é Deus  
Cristo é o verbo  
É vivo e é a palavra!  
Causador do efeito ação-criação-salvação, se tu crês.

ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:18 0 comentários 
Domingo, 1 de Março de 2009

 SENSUS DIVINO

Espetáculos da humanidade
Falácias otimistas diagnosticadas  
Que é erro se explodiram o alvo?  
Charlatões falsificadores da origem  
Quem é o idealizador Supremo?  
Ou uma lata de lixo que somos?  
Oh, aberração burra!  
Pongidae-hominidae  
Gorilão eterno?  
Chimpanzé e orangotango-tango argentino?!  
Oh! E o fator consciência?  
Não é xadrez de poderes e forças!  
Assim vem,  
Se Adão, se Eva, se macaco, se eu...  
Agora vai...  
Australopithecus-homo habilis  
Morreram...  
Acharam os fósseis...  
Deles uma conclusão?  
E eu, macaco? Tenho que aceitá-la??!  
Javantropo-sinantropo  
Paleantropo-neanderthal...  
Uma resolução?  
E eu, macaco? Tenho que ser macaco??!  
É minha solução?  
Amanhã quem sou eu?  
De onde eu vim?  
Qual minha origem?  
Para onde eu irei?  
... Mamãe? Mamãe? Mamãe? Mamãe? Mamãe? 
... começa tudo outra vez!!!  
Não existe cura para sua alma duvidosa?  
Ohhh, mecanismo biológico + inter-relação de forças  
Depois de amanhã!  
A consciência cogita!  
Deus existe?  
E se a bíblia estiver certa?  
E minha alma?  
E o meu intelecto? 
Os animais assim se perguntam?!  
Xeque-mate, pecado!  
Golpe de misericórdia  
Tu queres fazer o bem?  
Como fazes o mal que tu não queres?  
Lança-se na satisfação  
Padrão do prazer que te agrada  
Como tu se achas insatisfeito?  
Paradoxo??! Insatisfação satisfeita,  
Ou satisfação insatisfeita?  
Inquietação do homem interior  
Que busca relacionamento com Deus  
O homem caído se sente bem com o mal  
Sua psicologia enferma responde:  
Se o que fazes, Faz-te sentir bem,  
Mesmo que seja mal,  
Então faça!  
No fim se sente mal!  
Conclusão:  
Senso divino.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003

Postado por Joel Almeida às 19:51 1 comentários 

HISTORIOGRAFIA

Discrepâncias e reversões  
Nada perfeitamente certo  
Concernente à vida  
Fugitivos da história-crônica  
Qual a razão do progresso?  
Minha solução é intelecto-educação?  
Bem! Cheguei vivo na história-ciência  
Sou sócio-antropólogo que aponta diretrizes  
Essa arte mecânica!  
Oh, homem! Não pensa, nem raciocina?!  
Por isso, é arquiteto de problemas!  
Ou seja, eu menino bom?!  
Corri para história total  
Dentro de uma pista redonda  
Girando no estruturalismo  
Passarei a aparência imediata dos acontecimentos  
Resgatarei explicações satisfatórias  
E continuo na inércia mental?!  
Minha gravidade habita meu interior!  
Oh, Marx macaco sociólogo!  
A verdade desmente suas mentiras  
Então regressão não seria a solução??!  
Se evolução vem aperfeiçoando o mal?!  
Os chimpanzés são felizes!  
Não pagam taxas, nem precisam de @.com.br  
Não disputam poços de petróleo  
Não têm no cardápio guerras químicas e biológicas  
Nem constroem dolorosos mecanismos de defesa  
Nova história social!  
Cobiça, deseja coisa  
Resiste o mesmo que deseja a mesma  
Governo de paixão e cobiça  
Quem nega o desejo também deseja  
O desejo de não desejar em si já é um desejo!  
Geração frustração frustrante  
Doença mórbida venenosa  
O bom é dá uma pausa:  
Pare!  
Pense!  
Siga!  
Logo, repartam a maçã!  
Igualmente?!  
Não.  
Conforme a necessidade de cada um de comer!  
Menos para menos!  
Mais para mais!  
Assim é justo  
Resto é uma injustiça  
Falta maior ainda!  
Igualdade um perigo.  
Leia: Êxodo 12-4-16; 16-16: 4
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003.

Postado por Joel Almeida às 19:47 0 comentários 

QUINTOS DO INFERNO

Os graves vícios  
Estúpidos hipócritas, “Crentes ateus”  
Adormeci na varanda  
Inverno triste...  
Quando sonhei esse sonho  
Meu coração estava gelado de dor  
Não de frio!  
Revolta pecaminosa  
Sou poeta, sou filósofo...  
Sou crente, sou cristão,
Então devo esse pecado?  
Paralisado de sono  
Cansaço do dia  
Dormi como criança  
Era uma visão!  
Eu não vi Deus  
Ele estava me vendo 
Conduzindo-me à verdade  
Quando me mostrava as mentiras  
Catapora do homem!  
O ninho de serpentes das criaturas...  
Só glória havia lá  
Anjos voavam sem voar  
Instrumentos celestiais tocavam e não ouvia som!
E eu não via Deus, mas ele me pegou pela mão direita  
Levou-me às salas  
Que não eram salas  
Uma estava cheia de livros  
Processos sobre processos  
Crimes venenosos  
Oh, Deus! O que é isso?  
Respondeu-me: Pergunte aos padres!  
Que respondam os papas!  
Oh, Cristo! Permita-me: Abrir uns poucos?  
Oh, claro! Claro!  
Abri os selados!
Deus me conduzia às verdades 
Quando me mostrava as mentiras  
Então eu li: Igreja Católica!  
Santos padres, santos podres, santos papas, podres papas!  
Pedofilias... Luxúria... Idolatria...  
Sangue inocente derramado, abortos de madres...  
Mentiras em nome da verdade!  
A pergunta é "eles não sabem?"
Quando abri um de capa verde... Uau!!! 
“Aparecida apodrecida é o maior crime contra Maria, 
mãe do messias israelense”  
Caí no chão desmaiado  
Vi o cordeiro vestido de branco  
Levantei protestante!  
Abri outro livro Ezequiel 34:  
Os pastores de Israel  
Pecados de avareza  
Embriaguez e sexo às escondidas,  
Manipulação de fiéis.  
Na verdade estão com a verdade e não a vivem!  
Nada de novidade!  
A bíblia já falava de pastores e lobos  
Os que assim enganariam...  
Oh!!! Ai! Ai! Livro dos ateus,  
Engaçado! Estava quase todo em branco! 
Apenas uma frase!  
Também só uma folha! escrito:
 “Não existo para tu, então não existo,  
passe toda eternidade sem mim”  
Logo, o livro das religiões, 
Politeístas dos deuses  
Sorri secamente!  
“Sou o único Deus verdadeiro,  
Pai de Jesus Cristo,  
fora de mim não há salvação”  
Oh! Depois um livro negro, 
Veio em minhas mãos,
Algo me puxou para dentro,
Entrei nas páginas e desci no inferno!  
Que horror!  
O diabo estava lá!  
Ofereceu-me chá!  
Tomei um gole  
Oh! Não tinha açúcar!  
Cuspi na cara do cara! Ele sorriu! Risos... o))))  
Era banguela! Tinha chifre na testa,
Todavia era traído pelos súditos e não sabia!  
O tolo não é onipresente!  
Dei um soco na cara do besta!  
Caiu no chão! Lamento!  
Sua cadeira era de latão enferrujado!  
Levantou furioso,
Com seu mau hálito,
De velho fedorento  
Suas cuecas fediam xixi  
Então eu ri, ri, ri, ria , ria... o))))))  
Coitado do diabo!  
Disse-lhe eu:  
Venda os quintos do inferno,  
E contrate uma lavadeira de roupas...
Então, abri os olhos...
Acordei.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003.

Postado por Joel Almeida às 10:52 0 comentários 

 ALUNO

Quase não percebo 
Quando vejo Seus olhos chorarem  
Pois não sei tudo do amar  
Já aprendi perdoar  
Quero aprender amar
O preço das aulas é alto  
Os livros não contêm,
Toda matéria romântica  
Pois habita dentro da professora  
Quero ser seu aluno!

AMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003. 
Postado por Joel Almeida às 10:47 0 comentários 
Sábado, 28 de Fevereiro de 2009

 o anti-cristo

Disseram-me que 
O anticristo falou 
Estabeleça-se entre anarquistas e cristãos 
Que perfeita equação? 
Qual a finalidade e instinto 
Que gera destruição? ...formação intelectual Hitler! 
Que vergonhoso teste de “construção” 
Seis milhões de inocentes mortos 
Olhando livremente a liberdade 
A convicção em si mesmo, o prendeu mortalmente 
Os grandes espíritos céticos 
Gozando a liberdade na prisão 
Presos no seu intelecto a seu serviço 
Máquinas assassinas do inferno 
Criam humanas convicções mutatórias 
Que morrem nas fraquezas da limitação... 
“ a crença em si mesmo, em si mesma uma expressão, doente de privação de si!?!” 
Qual o ponto que está o crente em si??? 
O forte em si mesmo 
Condicionado a escravidão de si?
E o que diz o crente em Deus? 
O fraco, Eu sou forte naquele que me fortalece 
Para surdos, ver gestos, significa mais que ouvir razões... 
Quem está dentro de mim, 
Também se manifestou lá fora!!! 
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros,2002.
   
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 Eternidade ou teatro

Que cenas estigmatizantes 
Tatuagens de minha alma 
Fui no teatro da vida 
Espetáculos de aplausos 
Uma farsa mentirosa 
Retrato da corrupção 
Lá o palhaço chutava uma bola 
Rolava a gigante! Rolava! Girava! 
Colorida com belas cores 
De repente: Explosão barulhenta 
Estourou na cara do palhaço 
Pedaços de papel 
Voaram para todos os lados 
Retalhos escritos! 
Mentira solidão! Ódio! Traíção. Fals!!. 
Indaguei-me: 
Mas o palhaço não é feliz? 
Porque chora pela bola 
Tão suja de lixo? 
Ele a amava e a chutava? 
Que lindo teatro!
Tela colorida que assisti. 
O palhaço chorou! Chorou! Chorou... 
A maquiagem desmanchou em seu rosto!  
Era um negro infeliz 
Com três dentes na frente! 
Dois casamentos! 
Nove bandidos e seis prostitutas 
Ensinando-me lições de vida!! 
Por trás da máscara... 
Só Deus sabe, meu filho!!! 
Minhas gotas de lágrimas 
São por toda eternidade 
Não sou inocente, 
Estou vestido. 
Mestre, já tenho Cristo!  
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002.
Postado por Joel Almeida às 19:30 0 comentários 
Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

 AMIGO AJADJA


Bem, Ajadja!!  
Não Serei irônico  
Sim! Sempre verdadeiro
E aquelas perguntas?  
Ninguém me respondeu verdades!!.  
Continuam nos meios!  
Então porque sou homem?  
E tanta repressão a energia casual?  
O que é essa moral?  
Antichirst matou Deus?  
E agora, Ajadja?  
Vão salvar o entulho de átomos sentimentais?  
Esses argumentos deles!!.  
Oh! Não são vícios graves?  
Não são fraudosos?  
Mentiras traiçoeiras em nome da verdade!  
Como colocar em ordem
O que por natureza é uma desordem,  
Se não existe arquiteto universal?  
Como dizem uns de vós!  
O que é honesto no seu sim e não?  
O que é certo ou errado?  
Qual o padrão moral estabelecido?  
Não sou aberração do acaso?
Quem é Nietzsche, Marx, Darwin e Platão?  
Que é arte e filosofia?  
Quais as combinações químicas pensantes
Que, com um golpe de misericórdia,  
Mataram o velho Deus?  
Uma explosão atômica de pensamentos?  
Onde está o atestado?  
Como matar o que não existe?  
Onde o enterraram?  
Ah! No fundo da prefeitura?  
O que me faz crer,  
Esse bolo químico atômico  
Matou a pessoa enganada!  
Eu desfilei com Deus ontem!!!  
Conversei com ele!!!  
É ilegal condenar quem não existe, 
Se tem dúvida, 
Que está vivo ou não, um erro maior!!!  
Incoerência racional  
Onde está o réu?  
Não se toca, em coisa que não se explica!  
De onde vieram os gases  
Hidrogênio e hélio?  
O que me diz da energia?  
Apareceram por aí?  
E antes deles?  
Eu sou primeiro!  
"Só sei que algo é."  
E o que vai além da experiência?  
O eterno!  
Imóvel!  
Imutável!  
Será explicado no tempo móvel das ciências das coisas em movimento? 
“Deus e somente Deus é a verdade!”  
Ah! Tu és voz muda  
Do mundo dos fenômenos  
Tudo é acidental?  
“Não há algo como ser homem e ser animal?  
O que um ser não pode ser?” Contradição! 
A grande questão é, Ajadja! 
Homem não é homem?  
A razão é vive-se por toda eternidade!  
Ou nunca seria eterno Cristo o mistério desvendado  
Que nos une! Bom e bom!  
Verdadeiramente estávamos separados  
Essência e existência, ser de Deus!...  
Ser criado, homem!!!  
Essência e existência separados  
Todos pecaram; os seres criados,  
E separados estão da essência Deus!  
Unidos em Cristo.
 
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
   


Postado por Joel Almeida às 15:34 0 comentários 

 TORNANDO SER


Então o Senhor Deus disse:  
"Eis que o homem se fez como um de nós,  
Conhecendo o bem e o mal,  
Ora não aconteça que estenda sua mão,  
E tome também da árvore da vida,  
E coma e viva eternamente”  
Coma da árvore da vida,  
E viva eternamente!?  
Tu já conheces o bem e o mal  
Agora tu és igual?  
Como viverás eternamente?  
Onde está a árvore da vida?  
Coma! Que viverás eternamente!  
Tu amas a do conhecimento  
Do bem e do mal?  
Onde ela está? 
No seu sangue!  
Morte! 
Pecado original! 
Depravação total!  
E o diabo?  
Sombra mentirosa!  
Eu conheço fogo,  
Não preciso pular dentro dele,  
Meu conhecimento diz que ele queima!  
Sou químico! 
O fogo não é ruim!  
Se pular dentro dele ele mata!  
Prova de fogo!!
Quem criou o mal?  
Quem criou o mal?  
Quem criou o mal?  
Quem descobriu que o fogo queima?  
O fogo é mal?
 
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002


Postado por Joel Almeida às 15:17 0 comentários 

LOBO-DO-MAR

Oh! Golpe fatal 
Que aberração organizada  
Criaram moral  
Para máquina química  
Caldeirão fervente  
Do suicídio aquecido  
Resultado coerente
Da existência química  
Intermináveis angústias  
Mude sua evolução no laboratório  
Para homem sem sofrer!!!?  
Coisa que ama,  
Por qual razão?  
Se não tem Deus-pessoal!!!?  
Tu tens mais dele?  
Ou do Deus-energia?!  
Tu vês o homem como não-homem?  
Qual a razão para sua vida programada?!  
Se não acredita em nada!  
Filho de um acontecimento cósmico?  
Que é sua arte?  
Se tu és o objeto do absurdo?  
E sua filosofia greco-européia?!!!  
Não passarão de aberrações?  
Tu me educas na cultura!  
Programando-me para a desprogramação?  
Tratando-me como se eu não fosse aberração  
Qual a moral de sua história?  
Intelecto de macaco!  
Ensinando-me o quê?  
Se eu já sou!  
Creio no Deus-pessoal!  
Jesus Cristo Filho!!!  
Quem és tu?  
Como raciocinas?  
Salva-me agora, Darwin, com seleção natural!!!  
Tu acreditas em Deus?  
Como acreditas na evolução?  
Se há um propósito divino,
Então desespero sem esperança!  
Negue toda evolução!!!

ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
Postado por Joel Almeida às 15:12 0 comentários 

 LIVRO PASSATEMPO

O relógio na parede 
Tic-tac-tic-tac...  
O grilo lá fora  
Jogo de palavras cruzadas 
Enxaqueca de cabeça  
Passatempo nas mãos  
Livro que não tem sentido  
Poesias contemporâneas  
Que nada! Que sono! 
Vou dormir!

ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
Postado por Joel Almeida às 15:06 0 comentários 

 SONHO E ETERNO

Que sonho sonhei  
Construindo um barquinho  
Lance-o no mar  
Com uma formiguinha  
Eu disse: Procure suas amiguinhas!  
Que pesadelo! que tragédia!  
Toda terra virou mar!!!  
No sonho! No sonho!  
O barquinho flutuava!flutuava!  
Dias, anos, eras e séculos e nada achava  
Girando toda terra  
A formiguinha não morria  
No sonho! No sonho eu sorria!  
Ela estava segura!..  
Dentro de mim!  
Navegava sobre o mar!  
Seu destino eterno  
Dentro de mim, nunca terá fim!  
Tu estás dentro de mim! 
Formiguinha! Navegando! Navegando!
Não pode fugir!  
Procurando as amiguinhas  
Enquanto eu vou sonhando  
Quando eu me levantar  
Pegarei seu barquinho em minhas mãos  
Tu estarás viva!  
Olhando para mim!  
Exclamará: Puxa vida! 
Agora vejo que estava perdida!  
Só assim reconhecerá  
Que esteve dias e noites,  
Perdida dentro de mim! Elohim...
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002.
   
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 MUITO PESSOAL

De deuses dos povos Conceberam o deus absurdo  
A unidade energética-impessoal  
Imoral religiosidade cósmica  
Fico desajustado com suas leis  
Transgride a si própria  
Inteligência desnivelada  
Criou algo superior  
Logo depois morreu!  
Vergonhosa mentira impessoal não humana  
Ilusão dos perseguidores sentimentais  
Desestruturada realidade rabugenta  
Ah1não!não!o deus cósmico não tem coração?!!  
Que frustração! Que mente vazia!  
O não sentimental  
Dá vida um ser sentimental?!!  
Esse burro o inteligente?  
O morto impessoal ao vivo pessoal?...
Onde se vê isso!  
Tu és uma energia sentimental frustrada?!  
Aliás a única que sorrir!  
Gotas desesperadas do impessoal? Como?  
Oh! Não! Não! Intelecto ateu  
Teu deus é miserável!  
Também está abandonado!!!!!!!!!!...  
Tem razão! É burro demais para ser deus!  
Ah! Sim! Sim! Olhe para o meu  
Está bem ao seu lado!  
Se indentifica, Com seu interior...  
Ama! Fala! Vê!  
A personalidade pessoal!!!  
Não me explica o impessoal  
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002