Grandes dinossauros
Nos seus dias Poderosos
Entre os animais
Governavam com suas forças
Cabeças dos sauros
Estão mortos!!!
Abaixo de nossa terra ...seus ossos...
Mentes que já não pensam
Nem sonham conquistas
Esgotados de todo vigor
Seus restos expostos
Nos museus de cultura
Para que os jovens lembrem
No Brasil existiu dinos!!!
Passado é o tempo deles
Fósseis espalhados por ai
Esmagavam pequenos bichos
Devoravam carnes
Uns aos outros
Oh, pobres dinossauros!!!
Nunca se imaginaram mortos!?
E agora? Onças pardos elefantes zombam deles!
Pisam nos seus restos
Que não reagem mais...
E eu? Sou mais um gato!
Pelo menos mia!!!
Os dinossauros não vivem, não berram, não falam...
Estão todos mortos!
Enterrados debaixo das cidades
Fantasias que muitos colecionam
Brinquedinhos da imaginação
Monstrinhos mortos! Mortos! Claro!
Eles foram, não voltam...
São só lembranças! Lembranças!
Nos livros, nas bibliotecas das escolas...
Suas ações, manifestações e poder,
Nos discursos nas universidades
O “Big-Bang” caiu sob a cabeça deles
Era uma vez os...
Despachantes das velhas rimas
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Poesia para psiu poético 2005.
Postado por Joel Almeida às 14:32 0 comentários
Marcadores: Dinossauros, Morte. Joel Almeida 2005.
PSIU POÉTICO : ESTÁTUAS
Oxalá!
Joel Almeida,
Dos tempos Bilac
Álvares Azevedo das Florestas
Oliveira verde do monte
Anjos do Eu,
Sentado no Carvalho
Apanhando de Correia
Daquela família dos poderosos Andrad’s
Que fumam cigarros da Souza Cruz
Na chapada dos Guimarães (Guimaraens)
Chupando uma doce Lima
Observando uma Aranha
Caminhando na Bandeira do Brasil
Sobre o cabo do Machado que a levanta,
Nos dias lindos,
Teria uma estátua numa praça!
Almeida, Joel. Montes Claros. Poesia para Psiu poético 2005.
Postado por Joel Almeida às 14:27 0 comentários
Marcadores: Estátuas, Psiu poético 2005. Joel Almeida
PROSTITUTA INTERNACIONAL: Psiu Poético
Porção que foi embora
Resta-nos a pobreza
Misérias de um povo
Lutadores, amedrontados por nada,
Conquistas dessa gente
Escravos, independentes
Com jeito atraente...
“Sangue de todo mundo”
Nada mais é nosso!!!
Herança de índios mortos vendidos
Nenhum lugar, nenhuma esperança...
As mãos do Divino
Traçam linhas de amor
No seu seio, confiança!!!
Liberdade sem vida
Campos desérticos sem flores
Só pode ser ... ...amada que não é mais minha!!!
Oh! Salve! Salve Deus! Jesus!?!
Cruzeiro que não resplandece
Sapos mortos nos bosques
Os raios fúlgidos castigam nordestinos
Perdemos com braços fortes
No peito de muitos desesperos e horrores
Angústias opressoras,
menos amores.
Desafios da morte,
Amanhã cantará o grilo,
Joãozinho de barro
Vestirá camisa amarela
Tudo que resta,
Perguntarão esse: Amas tu?! Tua amada!?
Não! Não! Não! De jeito nenhum!
Amava-a muito!
Quando era só minha!...
Hoje não! Tornou-se prostituta internacional
Mesmo assim?! Um gritoooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Brasillllsillllsillllsillll!???!
Independência ou vida!
Morte apenas quando as cabeças
Invejarem o branco algodão.
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:40 0 comentários
Marcadores: poesia para psiu poético 2005., Prostituta internacional
VENTO: Psiu Poético
O vento vem carregando
Levando embora
Plantando a semente
Agitando todas gentes
Soprando folhas secas
Arrancando árvores
Vento fresco
Vento de fogo
Vento forte
Vento manso
Ninguém o vê “Todos” o sentem
Sopra o vento
Vento dos poemas de amor
Trem da passageira dor
Vento da paz
Refrigera alma
Sepulta trauma
Vento da esperança
Faz do velho criança
Vento veemente
Vento que fala
Vento que cala
Vento que sente
Vento que se entristece
Vento que ciuma
Vento que aquece
Vento que mata
Vento que não é vento
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:37 0 comentários
Marcadores: poesia para psiu poético 2005., Vento
AMOR: Psiu Poético
É belo,
Quando é verdadeiro.
Quando é sincero,
É eterno.
Como eu quero.
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros. 2005
Postado por Joel Almeida às 12:33 0 comentários
Marcadores: Amor, poesia para psiu poético 2005
MALA PRETA: Psiu Poético
Toc! Toc! Toc!
Vestido de preto
Mala nas mãos
Caminhando no silêncio
Olhos espertos
Dentro, apertado, amargurado
Maquinam pensamentos
Entrou no edifício
Cantando música infantil
Abriu sua mala
Ferramenta nas mãos
Relógio brilhando no pulso
Preocupado com tempo
Ninguém o viu ali!?!
Arrumando fios...
Saiu rapidamente do prédio
Tic-tac tic-tac... Tic-tac tic-tac...
Anunciava o despertador na parede,
Correria da vida de eletricista.
The end!
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:30 0 comentários
Marcadores: Mala Preta. poesia para psiu poético 2005.
PODEROSO : Psiu Poético
Amor,
Sorvete de vários sabores
Fogo ardente
Amor,
Preciosa semente
Cresçam seus frutos
No seio das árvores
Amor,
Belo verso
Linda canção
No coração
Tua grande mansão
Alugada pela paixão
Casada com dona Emoção
Amor,
Amigo bom! Bombom!
Amor por inteiro
Todos por um
Para ser, Supremo amor
Sem crises
Sem maldade
100% amor
No teu trono
Poderoso, majestoso, glorioso!
Quero-te! Flecha que cura,
Derramando sangue,
Para sarar do venenoso ódio.
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:24 0 comentários
Marcadores: Poderoso, poesia para psiu poético 2005.
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MERCADO : Psiu Poético
Tem sentido?
Bola quadrada?
É redonda! Campo é.
Ser filósofo?
E ser certo?!
Poetas de mercado?
Desvalorizando poema atualizado?
Morto enterrado?
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:21 0 comentários
Marcadores: Mercado, poesia para psiu poético 2005.
NUVENS: POESIA
Nuvens...
Brancas, negras.
Passando depressa
Nuvens nos céus
Brancas, negras
Olho sem binóculos
As maravilhas de Deus...
Passam nuvens brancas
Passam nuvens negras
Aparecem nuvens brancas
Somem nuvens negras
O céu brilha azul
A chuva já vem
O sol caloroso
Pingos cristalinos
Caem no chão,
Das nuvens, das brancas, das negras Nuvens...
Brancas, negras
Trovões, relâmpagos
Tempestades, brisas.
Alegria dos homens da terra.
Almeida, joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:16 0 comentários
Marcadores: Nuvens, poesia para Pisiu poético 2005
POETA DO MORRO: POESIA
O poeta olhava do morro
Lá embaixo,
Bem em baixo!
Sentado em seu lugar
Se de balanço, ou não...
Oh! Não sei!
Vermezinhos brigando
Se matando
Devorando uns aos outros...
Escrevendo no chão,
Algo em putrefação...
Só ele vê!
Abre nossos olhos
Cegos orgulhosos
Duvidas do que crês
Amor enlatado
Preconceitos sem medida
Mágoas em mim
Não pedem perdão!
Nem todos subirão lá
No monte do poeta
Pernas se cansam
Do cume tudo fica claro
Fácil de entender
Confusão de baixo
Oh, doce Dom do amor!
A noite está chegando
Muitos dormirão com ela
Brigando pela posse
Tuberculose e tosse
Ossos permanecerão
O poeta do morro!
É! Eu! Sou!
Não sou do eu!
Eu sou!
Do Eu Sou!
Almeida, Joel. Ajadja Brasil. Montes Claros 2002.
Postado por Joel Almeida às 12:06 0 comentários
Marcadores: Montes Claros, para Psiu poético 2005, Poeta do morro
Quarta-feira, 4 de Março de 2009
Psiu Poético: SUCUPIRA
Passeando na floresta
Férias de junho
Macacos nas árvores
Borboletas nas margens
Lindas paisagens
Pesquei peixes
Comi frutos selvagens
Sabor desconhecido
Subi alto!
Sucupira altíssima
Linda como o criador
Ninhos de sabiás
Em seus galhos
Nunca vi tão bela
Voltei para casa
Férias venceram
Junho novamente
Vontade de matar
Saudade daquele lugar
Tristeza foi que senti
Quando olhei e não vi
Sucupira que amei
Caiu no chão
Traspassada pela serra
Sonhei aterrorizado
Comprei móveis novos
Então percebi
Que estava morta
No centro de minha sala
Almeida, Joel. Pérolas no Armário. Montes Claros, 2000.
Postado por Joel Almeida às 12:12 0 comentários
Marcadores: Montes Claros, Poesia Joel Almeida, Psiu Poético, Sucupira
Terça-feira, 3 de Março de 2009
Psiu Poético : CRIANÇA ESPERANÇA
Quando criança,
Falava em astronauta,
Ser político, Professor do estado.
Hoje estou crescido.
Astronauta voa muito alto.
Político, símbolo de ladrão.
Professor: greves e humilhação...
Para mim, permita-me desses ser:
Aquele dublê de “Hollywood”.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 13:52 0 comentários
Marcadores: astronauta, criança esperança, Hollywood, política
Psiu Poético :VDD MOC
E eu que sou
Um grande tolo
Assento-me no sofá
E fico olhando, olhando...
Aquele diploma colorido na parede escrito:
Universidade do desempregado!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 13:50 0 comentários
Marcadores: desempregado, diploma, Unimontes, universidade
MULAMBO
Minha calça jeans desbotada
Meus chinelos velhos que não valem nada
CDS piratas do Paraguai, desgastados de antigos
Comprimidos vencidos:
É a mulambenta paixão que guardamos.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 13:47 0 comentários
Marcadores: Calça jeans, paixão, paraguai piratas
Psiu Poético :ESQUECIDAS DE NATUREZA
Que rabo de foguete.
Juízo até meio dia
Beijou-me ontem à noite
Usei a mesma camisa dia seguinte
Que louca mente cheia de esquecimento
Quem é a outra?!
Quem é a outra, cafajeste?!
Oh, não! Meu Deus!
É de natureza!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 13:29 0 comentários
Marcadores: loucura e esquecimento, mulheres, natureza
Psiu Poético : ZÉ DO CAFÉ
Bichu bão é muié
Recrama, recrama, recrama...
E ocê ama!
Bate boca, bate boca, bate boca...
E ocê beija na boca!
Chama nóis de vagabundu
Pé rapado e banana
E nóis nunca abandona
Fala que nóis é marchista
E que faiz paper de macho
Bicho bão é muié,
Quando tira bicho do pé.
Quando vira sogra, nem capeta qué.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 13:24 0 comentários
Marcadores: beijo e amor, mulheres, Poesia
Psiu Poético :FIM DO MÊS
É fim do mês
Sobre nossa mesa:
Telefone, água, luz, automóvel etc.
Vou vender minha casa!
“Vende-se esta casa”
Água, luz, telefone etc. Valor...
QUITAÇÃO?!
Pague as contas da casa
E fique com o “pittbull” grátis
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 12:49 0 comentários
Marcadores: Montes Claros, pitbull grátis, Poesia
Segunda-feira, 2 de Março de 2009
DESABAFO DE AJADJA: Psiu Poético
Olá, AJA-DJA!
Ando escrevendo versos!
Sabe... bons livros!..
Oh, AJA-!!!
Que dor!!!
Infelizmente estou infeliz
Não comigo...
Sou muito meu amigo
Por falar de solidão
Dessa exterior
Caminho sozinho no amor...
Interiormente contente!
Sinto, DJA! Tu és excelente sábio!
Respondeu-me muitas dúvidas!
Perguntas que me perturbavam
Muito me alegrei...
Na primeira vez que te procurei...
Bem... como dizia:
Infelizmente estou infeliz
Com a situação de ser
Parte das águas do rio
Que expressam os versos
Que constroem a poesia
Ahh, querido! Os humanos!
Quão loucos são... Valorizam as fontes
E bebem zombando das águas
Que descem rio abaixo...
Levam flores aos velhos túmulos
De quem fazia o que faço!
Ohhh!!! Estúpidos!!!
Eu não tenho jardim!
Ossos falam?! Sorri para crianças?
De escolas públicas?
Nossa academia também é estúpida
E todos que se dão e ocupam as cadeiras
Meus colegas estão esquecidos!
AJA-DJA diz: Diz-se de letras,
E está cheia de hipocrisia matemática!
Hierarquia do sobrenome, morte segue vida
Monarquia que não tem nada de sangue real
Paulo + Pernalonga comedor de cenoura
O Coelho mais bizzarro de cara lavada,
Fazendo pose de barba branca nas revistas dos telenovelistas
Esse se assenta na cadeira
Conquistada pelos números!
O ministério da Caducação
Que não tem nada de educação
É um jogo de política dos mais favorecidos
Carrega o fardo de Portugal
Dom Pedro I, da Pedra Laskada II esculpida nas praças...
Da mentirosa velha educação caduca do Brasil ou Brazil?
Mestres escravos dos fantasmas mortos
AJA-DJA fala: Comigo-ninguém-pode!
Sou uma planta venenosa que mata em série
Maníaco antipoeta do “povo”
Dos desertos secos dos museus
Que medíocres que são meios...
Não passam disso; quando passam,
Vêm as Marias, mães de Marias atrás das outras
Papagaios ou relógios de parede?
Subtração e adição de kg
Tenho medo! AJA-DJA é corajoso!
E corajosos morrem cedo
Creio que ele não deseja ser canonizado
Com certeza de muitos será odiado
O filme continua... Todos querem bis
O novo com a pá na mão
A natureza ensina: o velho é esterco.
Adubo do novo que nasce!
Lei racional
Ohh, meus filhos!!! Amanhã!!!
Enterrem-me, por favor!
Não chorem em minha ausência
Todo sentido da vida está na vida!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 17:49 0 comentários
Marcadores: academia brasileira de letras, paulo coelho
MENTES ETERNAS
Aqueles séculos depois
Futuro que nos vem
É tudo que tenho medo!
Não da morte!
Para mim é lucro
Meu receio é que
Não existam mais poetas como eu
Tenho Dó daqueles poetas contemporâneos
Criadores dessa burrice sem sentido!
Que são chamados poetas...
Só chamados de poetas...
E dos que foram poetas...
Quem saberá amanhã?
Que existiu um riozinho por aqui?! Sim!
O que dirá a geografia?
Jamais que tinha pedras coloridas,
Lambaris com o redondo pacu,
Cachoeira com águas cristalinas,
Onde tomavam banho as meninas
E os meninos ficavam olhando atrás da pedra,
Que já virou quebra cabeça de construção
Também tinha uma árvore grande
Que ficou negra em um forno
Nela cantava o pássaro-preto
Que morreu em uma gaiola já enferrujada
Naquela casa onde as velhinhas ficavam na janela
Em meu tempo, eram minhas colegas de escola
E o doido da pracinha corria atrás delas, jogando pedras
Até perto do campinho onde jogávamos bola
Com um que agora joga no time profissional
Oh, meu Cristo Deus!
E os rapazes trocavam um beijo por uma bala icekiss,
Só para ter uma mancha de batom!
Aquilo que parece não ter sentido, tem!
As coisas mudam com as mentes dos homens
Na do poeta elas são eternas...
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 12:46 0 comentários
O AMOR É A VERDADE
As coisas existem
São apenas meios
As pessoas existem
São fins em si mesmos
E louvam as coisas como se fossem fins
E lançam as pessoas como se fossem meios
Como tu desprezas alguém?!
Por que existe posição?
Por quem criaram exaltação?
Não é por causa do indivíduo?
Como os bens valem para ti mais do que eles?
As coisas sejam usadas! As pessoas amadas!
Nossa geração objeto
Quem constrói não tem valor
O que é construído o sacrifica na cruz
Por razão da ignorância do desumano
Chegou minha resposta para o crime e a toda estupidez humana:
Supervalorização do objeto!
Quão irracionais, consumamos os valores medíocres do materialismo
Que escraviza os escravos do “senhor LUCRO desumano”
Necessário se faz o valor absoluto...
Ou humanos meios, meio humanos com equação % + = $$$$++++++= Lucro
Águas que deságuam e descem águas abaixo e retornam águas
As leis que não são nada!
Se não existe uma CAUSA pela qual foram estabelecidas,
São apenas leis de repressão para oprimidos
Se o objetivo não for a liberdade da CAUSA,
Não podem funcionar mal com bons resultados em prol dessa CAUSA
E serem aceitas como cumpridoras do dever
Que funcionem bem, Para que se aprimorem NESSA CAUSA
Segue-se a lei da CAUSA por CAUSA das leis criadas pela CAUSA
Não a CAUSA ao dever, mas, o dever a CAUSA
É só a CAUSA que é verdade
Deus é AMOR...
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 12:08 0 comentários
A HISTÓRIA DIZ QUE TU ÉS UM PECADOR
Os homens sepultando os homens
Ideias conflitando ideias
Vestígios históricos
As lutas de classes
Vilões e heróis
Guerras por terras
Novamente viram terras
Liderança do sexo
O desprazer do prazer
O angustiado dele nascido
Entre o humano e o divino
Morreu o humano
Desprezo com desprezo vulgar seus atos
Que contradizem o amor
Nesses rebeldes medíocres
Nesse ínterim eu os amo
São especiais, se eu existo.
Detesto o Anticristo
Com a verdade que se precisa dizer,
Toda ideologia que dá vida a essa fantasia
As mentes podres de pobreza de conceitos necessários
Que negam o ressurreto salvador da cruz
O ateu é falso!
Tudo que o envolve é mentiroso,
uma hipocrisia mentecapta louca...
Porventura estou dando aula de metafísica?
Quem come uma maçã com convicção que pode comê-la
E diz que não crê é falso!
Se agir por extintos naturais de convicção de fé,
Merece crédito sua descrença-crença?
Se forem convictos da não existência de Deus são crentes!
Se essa é baseada em argumentos lógicos a gravidade aumenta
Como argumentar contra o que não existe com tanto fanatismo?
Só se argumenta com provas de que existe; se não tem o argumento é falso!
O ateu é falso, mentiroso, defraudoso e um fingidor hipócrita...
Que prova de verdade é essa? Uma indigestão louca da razão!
Só o silêncio criaria o verdadeiro homem “ateu”
Quem abriu a boca
Quando não se tem resposta para uma questão
Entregue em branco a questão em ação
Não seja um arrogante em fechar conclusão
Já temos evidências que o nada existe
Provas que não têm respostas,
Não provam nada.
Quem te convence de que não é um pecador?!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 11:01 0 comentários
PODEROSO
“Viu Deus que tudo que fizera, e eis que era muito bom”
O mal é o mal-entendimento
Distorção do ponto de vista certo
Que quer dois indivíduos
Se engajando em amor
Nesse relacionar interpessoal
Eis aí esse poder corrompido
Produz na alma dor e feridas...
Vidas tatuadas nas sensibilidades
O bom em si mesmo e por si mesmo
Consomem inocentes nas mortes maníacas
Fora da realidade da pureza oficial
Usado agora no jogo sensual
Casa da moeda imoral do carnaval
Aquele que era digno de honra
Virou prestígio de campanha de borracha do homem-bispo
O sagrado que passa por profano
O que foi aprovado... Se desvirtuado, é reprovado!
Gera bênçãos das crianças...
E o prazer de ser homem ou mulher...
Empobrecido por religiosos
E ricamente todos o querem...
Entre os poderosos é um poderoso
Às vezes o pior vagabundo
Se continuar descontrolado, Irá nos descontrolar...
Os escorpiões morrerão com seu próprio veneno...
Regule o botão, Que a bomba atômica é perigosa
Casem-se, ah, filhas de Sião!
O mundo corre risco de destruição
Nessa presa caiu aos poucos Sansão
Seduzido a paixão carnal desenfreada
Crimes de abuso para exaltar o prazer
Como pode o que é bom não ser bom?
O extremismo doente que danifica a si mesmo!
O gozo egoísta que magoa os outros
Invasão injusta em busca do bom
Legal no compromisso vitalício do amor
Estabelecido na verdade do Senhor
Alegria que glorifica Deus, nos unindo intimamente no amor
Êxtase sem igual entre casais
Explorando das delícias da graça comum
Processo que faz de dois um
Só um com uma, o resto é idealização
Perversão do enganoso coração...
Viva, Dr. Monógamo! Mate Dra. Polígama!
Exerça sua função: Unificação, recreação e procriação!
Que bela união!
Nem pensar em extraconjugais
Concupiscências promíscuas ilícitas
Prostituição que descompromissa a santificação
Causando-nos uma chaguenta lesão
Ensinada abertamente na televisão
Que é o sabor que cegou a visão de Davisão
Trouxe separação no reino do filho de Salomão
Juiz sobre Sodoma e Gomorra
Quem livrará o livre-cristão?
Qual será sua solução?
Como se livrará da tribulação?
O verdadeiro padrão!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:47 0 comentários
VIRGEM GREGA
Sul do monte olimpo
Golfo de Corinto Sul dos Bálcãs...
Horizontes das Grécias
Ilhas do mar Argeu
Montanhas e planícies férteis
Navegação de povos aos povos
Hélades primitivos das esculturas
Aqueus dos rebanhos Sedentários com os pelágios
Integração de culturas e civilizações
Cretenses com valores religiosos
Guerras e destruição Fortes arrastões...
Dórios arianos, bárbaros armas de ferro
Floresce na regressão os Genos
Aquiles figura de herói
Envenenado contra Agamenon Por Briseida, escrava roubada
Odisséia o atributo de Ulisses
Homero de Ilíada, os poetas...
Segredos revelados as gerações
Mesmo se cresce a população
Luta pela posse do pó
Marcos, fossos, sebes, paliçadas...
Divisão nascendo propriedade privada
Misérias e esmolas nas sociedades
Demiurgos e piratas na aristocracia
Conquistas a base de união civil
Da aglutinação à velha polis...
Acrópole, ágora e o asti...
Expansão e individualismo
Busca de poder e lucros
Estímulo de laconismo Xenofobia e xenelasia...
Esparta e o sistema status quo.
Desenho antigo da atualidade!
Domínio pelo terror Dória sobre escravos...
Reformas e crescimentos
Tempos e tempos e pensamentos
O clássico hegemônico ateniense
Longe dos dogmas, E verdades absolutas.
Deuses imortais do Olimpo
Homens extraordinários divinos
Mitologia do destino
Petições que não tinham direções
Zeus, Dionísio e a grande mãe
Antropomorfofismo estranho aos deuses
O visível surgiu do nada Céu, Terra, Urano e Gaia
Unidos para os titãs, ciclopes e gigantes...
Deuses em guerra,
filhos e deuses no inferno Pristes,
correntes e um salvando o outro
Templos e santuários
Sagrados em toda confusão mitológica
Os grandes habitantes do monte
Olimpo Pobres dos pequenos dos mares e Hades
Oh, Rainha dos filósofos!
Mãe dos poetas e artes harmônicas
Sua beleza é inquestionável
Sua queda é lamentável
Desmoronada com todos os seus deuses
Oh! Oxalá fossem mesmo protetores!!!!
Tu existirias brilhante nesses dias
Resta-nos sua rica mitologia de deuses pagãos
Oh! Envolvemos na nossa teologia!
Que passado que não passou
Tu não conheceste o DEUS DESCONHECIDO do areópago!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:39 0 comentários
PRÓXIMO OU DISTANTE
Sofistas falaciosos
Dramaturgos demagogos
Relativistas absurdos
Os ossos humanos desgastados
Não são medidas de todas as coisas
Tudo não está em transição...
O absoluto transcendente é permanente
Ao menos que provem sua inexistência
Que tragédia! Só conseguimos a metade!
É uma moeda com cara e coroa
A convicção inabalável liberta
Se sua base é o conhecimento do altíssimo
O meio legal para esse fim
O Cristo aperfeiçoado em mim
Meu próximo é um eu A
Um eu que quer ser amado
Não um objeto B a ser usado
Quer expressar sua justiça
O particular se vinculando ao ser
Que dá crescimento ao corpo
Sendo um membro justo nele
“Tudo que queres que os homens te faça, fazer a eles também”
Ame o próximo como a ti mesmo
Assim estarás amando a ti mesmo
Ou então uma opção é o conflito
Odiar o próximo como veneno E morrer envenenado por ele...
A realidade consiste em uma opção:
A eternidade!
A questão é: amando o próximo, próximo de DEUS...
Odiando o próximo, próximo da distância de DEUS.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:25 0 comentários
RIBEIRÃO DOCE
Oh, meus nervos!
Ironia do destino
Saborosa doce Mococa
Descendo às águas Do Ribeirão Preto
Sou um lobo do desencontro
Nunca um passo atrás
Espero na fila
As pessoas aqui
Correm como trem na linha
Se bem que é carnaval!
Observo o trânsito
Aonde irei sozinho?
Não conheço ninguém!
Oh! Não tenho telefone!
Celular é um mito de pobre!
Antes era só de picaretas
Agora da massa
Nas ruas de Coca-Ribeir...
O negro de outrora
Está nas mãos das louras
E dos ruivos cabelos cor de fogo do inferno
Neste momento espero
Traçando as últimas linhas
Espero um grilo me gritar
Oh, Cristo!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:16 0 comentários
CARA OU COROA
Imagino na alma
Exercer quem sou
Por que lágrimas?
Tu estás distante de Deus?
Tu és o exterminador do futuro de si mesmo?
Como tu consegues viver longe do Poeta?
A luz da existência é quente
Quase gelados remamos
Deixando arrogância de o pecado falar
Qual o preço da felicidade?
Qual é seu jogo de xadrez?
Vale a pena não acreditar em Cristo?
Quanto tu ganhas com isso?
A crença nos faz perdedores? O quê perdemos?
Existir não é apenas existir sem Ele?
Qual é seu orgulho vazio?
Doença não é uma loucura?
Quem mudará o mundo?
Nossos heróis estão mortos
Que é fé? É uma ofensa mortal a razão?
Escrevo muitas filosofias Talvez, mais do que Descartes
Quem me lembrará isso?
E agora? Não serei um velho tolo?
Cataratas nos olhos...
Palavras cruzadas no ar
Não vendo como antes...
Morto de vigor
Na cadeira velha da varanda
Tudo que tenho
Tudo que fiz
Tudo que faço
Tudo que sou...
Jogo a moeda para o alto
Só posso apostar em um lado
Deposito minha fé em Jesus Cristo!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 10:05 0 comentários
VELHO FIM
O som distorcido das guitarras
Sabem lá para cima
Muitos corações estão sangrando de perdidos
Quem são os poetas?
Quanto eles mudaram?
Quantos doentes curaram?
Que solução trouxeram as angústias?
Onde entra a opinião da bíblia?
Como as coisas acontecem?
Os homens que são errados
Casais de velhinhos dos anos 1890
Estão cansados dessa vida
Plantaram e colheram
Esgotados do prazer sexual
Correram e sorriram... o))))
Filhos como pipoca na panela
Depois apareceram os burros
Existencialistas que não creem em Deus
Anularam o além
Qual a esperança que resta
Para esse casal de velhinhos
Que cansaram de viver a vida?
Desgastados de toda juventude
Entrarão como gota
No mar imenso de Deus
Crer nunca custou nada mesmo! O
tolo é o cego de um olho!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
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BOMBA GIGANTE
Hello! Matei milhões
Na inocência Corria para dor...
Assassino de carteirinha
Fui coroado de vencedor
Estourou uma bomba atômica gigante
Chegando aos sete bilhões de "átomos"
Serei covarde comigo?
Se existe razão existencial?
Não quero morrer para que alguém viva
Essa é uma lei
Cristo a cumpriu por todos
Qual a real desse vale de lágrimas?
Acelerar para dor novamente?
Tu não és um assassino?
Sua essência não estava em guerra?
Disputando um óvulo pecaminoso?
Onde está o desejo de matar?
E o egoísmo mesquinho que o faz homem?
Deus não é grande?
Não criou a mãe com dois seios?
Já pensastes em apenas um para gêmeos?
E esse gemido da alma?
O crime não é grave?
O aborto de um prisioneiro da liberdade?
Tu és feliz com a falsa felicidade-depressiva?
Quem tu estás protegendo?
Se tu és covardemente doente!
Se tu és psicopata de 1º grau
A vida chama para viver
Tua natureza pede bis!
Quem mata por amor?
Tu fizeste por amor? Ou por ódio?
Como tu podes matar por amor?
Quer dizer que o amor é o argumento venenoso de defesa?
Não é o produto do prazer objeto assassino?
Quem morre por amor?
Como alguém morre por amor?
Essa causa é justa?
Então, por que tu não crês em Jesus Cristo?
Não morreu o único para salvar muitos?
Ou morreria todos para salvar apenas um?
Então, por que não queremos amá-lo?
A conclusão é que é impossível ao orgulho amar!
É mais fácil passar o camelo no fundo da agulha,
Que a humanidade morrer por Deus!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:49 0 comentários
DELIBERAÇÃO
K2 e Everest:
Quem formou os picos?
Olhei para dentro
De uma vazia qualquer
Daqueles buracos chamados cisternas
No coração do k2
No seio do Everest
As profundezas engoliam os carros
Elegantes mulheres com jóias
Os postos elevados dos gigantes
Tudo negro, tudo triste...
Lá fundo, apenas solidão
Reconheço humildemente
Deus formou os picos
Deixando essa cratera
Ausência total de si...
Na incredulidade dolorosa
Quando os homens caem lá embaixo
Suas orações clamam por socorro
Se não, morrerão sem respiração
No inferno solitário da alma
Que não quer ser amiga
Do filho de Deus A saber, o Cristo
Glórias do mundo...
Despertam sorrindo...
Cume do conhecimento
Iluminação sublime Sobre K2-Everest
Vi uma criança chorando
Estava próxima das estrelas
Jamais conseguirá apanhá-las
Por isso chora!
Onde o vento sopra forte
A beleza é contemplada
A canção faz sentido
O caminho que nos conduz,
É totalmente espinhoso, também único!
Poucos passam por ele, é estreito!
Cansamos, desanimamos e nos falta fé
Inimigos do lugar altíssimo
Galardão recebe os que lá chegam...
Na missão perigosa da terra
Escalar para realeza eterna...
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:43 0 comentários
AMOR E DEUS
A razão disse:
Eu sou a dona da verdade!
A emoção disse:
Eu sou a dona do coração!
A mentira disse:
Eu freqüento a casa das duas!
Quem manda no barco?
“Busquei a verdade e não a achei.”
Que é a verdade?
Os filósofos dizem que é e não é, e é absoluta.
Minha namorada é fútil,
Anda lendo os existencialistas
Chama-me de ignorante
Leitor da bíblia antiga
Se a machuco com palavras,
Fala-me de perdão, amor e família...
Conceitos essencialmente do velho livro sagrado
Eu a pergunto:
E Deus? Existe ou não?
Ela vem com milhares de pensamentos de filósofos,
Armazenados de escritos clássicos
No fim de tudo, sua resposta é tola:
Não sei!
Seria bom se ficasse calada
Eu a amo! Porém, ela não pode provar que sim!
Que eu a amo ou não.
Só quero que ela acredite nessa lei “desconhecida”
Que é mesmo o amor?
Existe ou não?
É bom? Fique calada, meu amor!!!
Que te beijarei!
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:39 0 comentários
O VERBO E O NADA
Drástico dramaturgo
Quem és tu?
Pisarei no calo do seu pé!
O que te faz ter dor?
Onde adiciona felicidade?
Tu és ateu?
Ou essa palavra é um argumento para fugir das dores??!
Ou por que tu não sabes quem é Deus?
Natureza é natureza!
Não me venha dizer que é Deus!
Energia é energia!
Não me venha com conversa de criança!
Onde está Deus?
Tudo de matéria é matéria!
Gases são gases
Puxa vida!
Resta-nos o nada! Nada não é nada!
Que mundo Deus habita?
Que é espírito? Qual sua composição?
Responda-me se esse os criou?
Se o espírito é criado,
Logo, esse não é o reino da habitação de Deus
Se de físicos não é, se é oposto ao próprio!
Não tem nada de tudo...
Quando tu não acreditas em nada
Na verdade, tu és um crente por força de ser naturalmente crente
Todas as coisas vieram existir do que não é aparente
Pela palavra da boca de Deus
Tudo não existia
E tudo existia
Sem o nada
O Nada criador do nada
Que é apenas vindo do Nada
Não há nada fora do Nada
Aí tu perguntas: Não tens mãos?
Que é o que geras? Que te dás a luz?
Há outro além depois do Além?
Se por Ele mesmo jura? Não.
Segue-se o Eterno...
A palavra existe e não é nada e é Deus
Cristo é o verbo
É vivo e é a palavra!
Causador do efeito ação-criação-salvação, se tu crês.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 09:18 0 comentários
Domingo, 1 de Março de 2009
SENSUS DIVINO
Espetáculos da humanidade
Falácias otimistas diagnosticadas
Que é erro se explodiram o alvo?
Charlatões falsificadores da origem
Quem é o idealizador Supremo?
Ou uma lata de lixo que somos?
Oh, aberração burra!
Pongidae-hominidae
Gorilão eterno?
Chimpanzé e orangotango-tango argentino?!
Oh! E o fator consciência?
Não é xadrez de poderes e forças!
Assim vem,
Se Adão, se Eva, se macaco, se eu...
Agora vai...
Australopithecus-homo habilis
Morreram...
Acharam os fósseis...
Deles uma conclusão?
E eu, macaco? Tenho que aceitá-la??!
Javantropo-sinantropo
Paleantropo-neanderthal...
Uma resolução?
E eu, macaco? Tenho que ser macaco??!
É minha solução?
Amanhã quem sou eu?
De onde eu vim?
Qual minha origem?
Para onde eu irei?
... Mamãe? Mamãe? Mamãe? Mamãe? Mamãe?
... começa tudo outra vez!!!
Não existe cura para sua alma duvidosa?
Ohhh, mecanismo biológico + inter-relação de forças
Depois de amanhã!
A consciência cogita!
Deus existe?
E se a bíblia estiver certa?
E minha alma?
E o meu intelecto?
Os animais assim se perguntam?!
Xeque-mate, pecado!
Golpe de misericórdia
Tu queres fazer o bem?
Como fazes o mal que tu não queres?
Lança-se na satisfação
Padrão do prazer que te agrada
Como tu se achas insatisfeito?
Paradoxo??! Insatisfação satisfeita,
Ou satisfação insatisfeita?
Inquietação do homem interior
Que busca relacionamento com Deus
O homem caído se sente bem com o mal
Sua psicologia enferma responde:
Se o que fazes, Faz-te sentir bem,
Mesmo que seja mal,
Então faça!
No fim se sente mal!
Conclusão:
Senso divino.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003
Postado por Joel Almeida às 19:51 1 comentários
HISTORIOGRAFIA
Discrepâncias e reversões
Nada perfeitamente certo
Concernente à vida
Fugitivos da história-crônica
Qual a razão do progresso?
Minha solução é intelecto-educação?
Bem! Cheguei vivo na história-ciência
Sou sócio-antropólogo que aponta diretrizes
Essa arte mecânica!
Oh, homem! Não pensa, nem raciocina?!
Por isso, é arquiteto de problemas!
Ou seja, eu menino bom?!
Corri para história total
Dentro de uma pista redonda
Girando no estruturalismo
Passarei a aparência imediata dos acontecimentos
Resgatarei explicações satisfatórias
E continuo na inércia mental?!
Minha gravidade habita meu interior!
Oh, Marx macaco sociólogo!
A verdade desmente suas mentiras
Então regressão não seria a solução??!
Se evolução vem aperfeiçoando o mal?!
Os chimpanzés são felizes!
Não pagam taxas, nem precisam de @.com.br
Não disputam poços de petróleo
Não têm no cardápio guerras químicas e biológicas
Nem constroem dolorosos mecanismos de defesa
Nova história social!
Cobiça, deseja coisa
Resiste o mesmo que deseja a mesma
Governo de paixão e cobiça
Quem nega o desejo também deseja
O desejo de não desejar em si já é um desejo!
Geração frustração frustrante
Doença mórbida venenosa
O bom é dá uma pausa:
Pare!
Pense!
Siga!
Logo, repartam a maçã!
Igualmente?!
Não.
Conforme a necessidade de cada um de comer!
Menos para menos!
Mais para mais!
Assim é justo
Resto é uma injustiça
Falta maior ainda!
Igualdade um perigo.
Leia: Êxodo 12-4-16; 16-16: 4
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003.
Postado por Joel Almeida às 19:47 0 comentários
QUINTOS DO INFERNO
Os graves vícios
Estúpidos hipócritas, “Crentes ateus”
Adormeci na varanda
Inverno triste...
Quando sonhei esse sonho
Meu coração estava gelado de dor
Não de frio!
Revolta pecaminosa
Sou poeta, sou filósofo...
Sou crente, sou cristão,
Então devo esse pecado?
Paralisado de sono
Cansaço do dia
Dormi como criança
Era uma visão!
Eu não vi Deus
Ele estava me vendo
Conduzindo-me à verdade
Quando me mostrava as mentiras
Catapora do homem!
O ninho de serpentes das criaturas...
Só glória havia lá
Anjos voavam sem voar
Instrumentos celestiais tocavam e não ouvia som!
E eu não via Deus, mas ele me pegou pela mão direita
Levou-me às salas
Que não eram salas
Uma estava cheia de livros
Processos sobre processos
Crimes venenosos
Oh, Deus! O que é isso?
Respondeu-me: Pergunte aos padres!
Que respondam os papas!
Oh, Cristo! Permita-me: Abrir uns poucos?
Oh, claro! Claro!
Abri os selados!
Deus me conduzia às verdades
Quando me mostrava as mentiras
Então eu li: Igreja Católica!
Santos padres, santos podres, santos papas, podres papas!
Pedofilias... Luxúria... Idolatria...
Sangue inocente derramado, abortos de madres...
Mentiras em nome da verdade!
A pergunta é "eles não sabem?"
Quando abri um de capa verde... Uau!!!
“Aparecida apodrecida é o maior crime contra Maria,
mãe do messias israelense”
Caí no chão desmaiado
Vi o cordeiro vestido de branco
Levantei protestante!
Abri outro livro Ezequiel 34:
Os pastores de Israel
Pecados de avareza
Embriaguez e sexo às escondidas,
Manipulação de fiéis.
Na verdade estão com a verdade e não a vivem!
Nada de novidade!
A bíblia já falava de pastores e lobos
Os que assim enganariam...
Oh!!! Ai! Ai! Livro dos ateus,
Engaçado! Estava quase todo em branco!
Apenas uma frase!
Também só uma folha! escrito:
“Não existo para tu, então não existo,
passe toda eternidade sem mim”
Logo, o livro das religiões,
Politeístas dos deuses
Sorri secamente!
“Sou o único Deus verdadeiro,
Pai de Jesus Cristo,
fora de mim não há salvação”
Oh! Depois um livro negro,
Veio em minhas mãos,
Algo me puxou para dentro,
Entrei nas páginas e desci no inferno!
Que horror!
O diabo estava lá!
Ofereceu-me chá!
Tomei um gole
Oh! Não tinha açúcar!
Cuspi na cara do cara! Ele sorriu! Risos... o))))
Era banguela! Tinha chifre na testa,
Todavia era traído pelos súditos e não sabia!
O tolo não é onipresente!
Dei um soco na cara do besta!
Caiu no chão! Lamento!
Sua cadeira era de latão enferrujado!
Levantou furioso,
Com seu mau hálito,
De velho fedorento
Suas cuecas fediam xixi
Então eu ri, ri, ri, ria , ria... o))))))
Coitado do diabo!
Disse-lhe eu:
Venda os quintos do inferno,
E contrate uma lavadeira de roupas...
Então, abri os olhos...
Acordei.
ALMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003.
Postado por Joel Almeida às 10:52 0 comentários
ALUNO
Quase não percebo
Quando vejo Seus olhos chorarem
Pois não sei tudo do amar
Já aprendi perdoar
Quero aprender amar
O preço das aulas é alto
Os livros não contêm,
Toda matéria romântica
Pois habita dentro da professora
Quero ser seu aluno!
AMEIDA, Joel. Deliberação. Montes Claros, 2003.
Postado por Joel Almeida às 10:47 0 comentários
Sábado, 28 de Fevereiro de 2009
o anti-cristo
Disseram-me que
O anticristo falou
Estabeleça-se entre anarquistas e cristãos
Que perfeita equação?
Qual a finalidade e instinto
Que gera destruição? ...formação intelectual Hitler!
Que vergonhoso teste de “construção”
Seis milhões de inocentes mortos
Olhando livremente a liberdade
A convicção em si mesmo, o prendeu mortalmente
Os grandes espíritos céticos
Gozando a liberdade na prisão
Presos no seu intelecto a seu serviço
Máquinas assassinas do inferno
Criam humanas convicções mutatórias
Que morrem nas fraquezas da limitação...
“ a crença em si mesmo, em si mesma uma expressão, doente de privação de si!?!”
Qual o ponto que está o crente em si???
O forte em si mesmo
Condicionado a escravidão de si?
E o que diz o crente em Deus?
O fraco, Eu sou forte naquele que me fortalece
Para surdos, ver gestos, significa mais que ouvir razões...
Quem está dentro de mim,
Também se manifestou lá fora!!!
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros,2002.
Postado por Joel Almeida às 19:33 0 comentários
Eternidade ou teatro
Que cenas estigmatizantes
Tatuagens de minha alma
Fui no teatro da vida
Espetáculos de aplausos
Uma farsa mentirosa
Retrato da corrupção
Lá o palhaço chutava uma bola
Rolava a gigante! Rolava! Girava!
Colorida com belas cores
De repente: Explosão barulhenta
Estourou na cara do palhaço
Pedaços de papel
Voaram para todos os lados
Retalhos escritos!
Mentira solidão! Ódio! Traíção. Fals!!.
Indaguei-me:
Mas o palhaço não é feliz?
Porque chora pela bola
Tão suja de lixo?
Ele a amava e a chutava?
Que lindo teatro!
Tela colorida que assisti.
O palhaço chorou! Chorou! Chorou...
A maquiagem desmanchou em seu rosto!
Era um negro infeliz
Com três dentes na frente!
Dois casamentos!
Nove bandidos e seis prostitutas
Ensinando-me lições de vida!!
Por trás da máscara...
Só Deus sabe, meu filho!!!
Minhas gotas de lágrimas
São por toda eternidade
Não sou inocente,
Estou vestido.
Mestre, já tenho Cristo!
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002.
Postado por Joel Almeida às 19:30 0 comentários
Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009
AMIGO AJADJA
Bem, Ajadja!!
Não Serei irônico
Sim! Sempre verdadeiro
E aquelas perguntas?
Ninguém me respondeu verdades!!.
Continuam nos meios!
Então porque sou homem?
E tanta repressão a energia casual?
O que é essa moral?
Antichirst matou Deus?
E agora, Ajadja?
Vão salvar o entulho de átomos sentimentais?
Esses argumentos deles!!.
Oh! Não são vícios graves?
Não são fraudosos?
Mentiras traiçoeiras em nome da verdade!
Como colocar em ordem
O que por natureza é uma desordem,
Se não existe arquiteto universal?
Como dizem uns de vós!
O que é honesto no seu sim e não?
O que é certo ou errado?
Qual o padrão moral estabelecido?
Não sou aberração do acaso?
Quem é Nietzsche, Marx, Darwin e Platão?
Que é arte e filosofia?
Quais as combinações químicas pensantes
Que, com um golpe de misericórdia,
Mataram o velho Deus?
Uma explosão atômica de pensamentos?
Onde está o atestado?
Como matar o que não existe?
Onde o enterraram?
Ah! No fundo da prefeitura?
O que me faz crer,
Esse bolo químico atômico
Matou a pessoa enganada!
Eu desfilei com Deus ontem!!!
Conversei com ele!!!
É ilegal condenar quem não existe,
Se tem dúvida,
Que está vivo ou não, um erro maior!!!
Incoerência racional
Onde está o réu?
Não se toca, em coisa que não se explica!
De onde vieram os gases
Hidrogênio e hélio?
O que me diz da energia?
Apareceram por aí?
E antes deles?
Eu sou primeiro!
"Só sei que algo é."
E o que vai além da experiência?
O eterno!
Imóvel!
Imutável!
Será explicado no tempo móvel das ciências das coisas em movimento?
“Deus e somente Deus é a verdade!”
Ah! Tu és voz muda
Do mundo dos fenômenos
Tudo é acidental?
“Não há algo como ser homem e ser animal?
O que um ser não pode ser?” Contradição!
A grande questão é, Ajadja!
Homem não é homem?
A razão é vive-se por toda eternidade!
Ou nunca seria eterno Cristo o mistério desvendado
Que nos une! Bom e bom!
Verdadeiramente estávamos separados
Essência e existência, ser de Deus!...
Ser criado, homem!!!
Essência e existência separados
Todos pecaram; os seres criados,
E separados estão da essência Deus!
Unidos em Cristo.
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
Postado por Joel Almeida às 15:34 0 comentários
TORNANDO SER
Então o Senhor Deus disse:
"Eis que o homem se fez como um de nós,
Conhecendo o bem e o mal,
Ora não aconteça que estenda sua mão,
E tome também da árvore da vida,
E coma e viva eternamente”
Coma da árvore da vida,
E viva eternamente!?
Tu já conheces o bem e o mal
Agora tu és igual?
Como viverás eternamente?
Onde está a árvore da vida?
Coma! Que viverás eternamente!
Tu amas a do conhecimento
Do bem e do mal?
Onde ela está?
No seu sangue!
Morte!
Pecado original!
Depravação total!
E o diabo?
Sombra mentirosa!
Eu conheço fogo,
Não preciso pular dentro dele,
Meu conhecimento diz que ele queima!
Sou químico!
O fogo não é ruim!
Se pular dentro dele ele mata!
Prova de fogo!!
Quem criou o mal?
Quem criou o mal?
Quem criou o mal?
Quem descobriu que o fogo queima?
O fogo é mal?
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
Postado por Joel Almeida às 15:17 0 comentários
LOBO-DO-MAR
Oh! Golpe fatal
Que aberração organizada
Criaram moral
Para máquina química
Caldeirão fervente
Do suicídio aquecido
Resultado coerente
Da existência química
Intermináveis angústias
Mude sua evolução no laboratório
Para homem sem sofrer!!!?
Coisa que ama,
Por qual razão?
Se não tem Deus-pessoal!!!?
Tu tens mais dele?
Ou do Deus-energia?!
Tu vês o homem como não-homem?
Qual a razão para sua vida programada?!
Se não acredita em nada!
Filho de um acontecimento cósmico?
Que é sua arte?
Se tu és o objeto do absurdo?
E sua filosofia greco-européia?!!!
Não passarão de aberrações?
Tu me educas na cultura!
Programando-me para a desprogramação?
Tratando-me como se eu não fosse aberração
Qual a moral de sua história?
Intelecto de macaco!
Ensinando-me o quê?
Se eu já sou!
Creio no Deus-pessoal!
Jesus Cristo Filho!!!
Quem és tu?
Como raciocinas?
Salva-me agora, Darwin, com seleção natural!!!
Tu acreditas em Deus?
Como acreditas na evolução?
Se há um propósito divino,
Então desespero sem esperança!
Negue toda evolução!!!
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
Postado por Joel Almeida às 15:12 0 comentários
LIVRO PASSATEMPO
O relógio na parede
Tic-tac-tic-tac...
O grilo lá fora
Jogo de palavras cruzadas
Enxaqueca de cabeça
Passatempo nas mãos
Livro que não tem sentido
Poesias contemporâneas
Que nada! Que sono!
Vou dormir!
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002
Postado por Joel Almeida às 15:06 0 comentários
SONHO E ETERNO
Que sonho sonhei
Construindo um barquinho
Lance-o no mar
Com uma formiguinha
Eu disse: Procure suas amiguinhas!
Que pesadelo! que tragédia!
Toda terra virou mar!!!
No sonho! No sonho!
O barquinho flutuava!flutuava!
Dias, anos, eras e séculos e nada achava
Girando toda terra
A formiguinha não morria
No sonho! No sonho eu sorria!
Ela estava segura!..
Dentro de mim!
Navegava sobre o mar!
Seu destino eterno
Dentro de mim, nunca terá fim!
Tu estás dentro de mim!
Formiguinha! Navegando! Navegando!
Não pode fugir!
Procurando as amiguinhas
Enquanto eu vou sonhando
Quando eu me levantar
Pegarei seu barquinho em minhas mãos
Tu estarás viva!
Olhando para mim!
Exclamará: Puxa vida!
Agora vejo que estava perdida!
Só assim reconhecerá
Que esteve dias e noites,
Perdida dentro de mim! Elohim...
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002.
Postado por Joel Almeida às 15:00 0 comentários
MUITO PESSOAL
De deuses dos povos Conceberam o deus absurdo
A unidade energética-impessoal
Imoral religiosidade cósmica
Fico desajustado com suas leis
Transgride a si própria
Inteligência desnivelada
Criou algo superior
Logo depois morreu!
Vergonhosa mentira impessoal não humana
Ilusão dos perseguidores sentimentais
Desestruturada realidade rabugenta
Ah1não!não!o deus cósmico não tem coração?!!
Que frustração! Que mente vazia!
O não sentimental
Dá vida um ser sentimental?!!
Esse burro o inteligente?
O morto impessoal ao vivo pessoal?...
Onde se vê isso!
Tu és uma energia sentimental frustrada?!
Aliás a única que sorrir!
Gotas desesperadas do impessoal? Como?
Oh! Não! Não! Intelecto ateu
Teu deus é miserável!
Também está abandonado!!!!!!!!!!...
Tem razão! É burro demais para ser deus!
Ah! Sim! Sim! Olhe para o meu
Está bem ao seu lado!
Se indentifica, Com seu interior...
Ama! Fala! Vê!
A personalidade pessoal!!!
Não me explica o impessoal
ALMEIDA, Joel. Túmulo de Roecken. Montes Claros, 2002